dimanche 27 juin 2010

ASCENSÃO E PENTECOSTES

Na Oração da Tarde do Dia da Ascensão do Senhor, a Igreja reza assim: Ó Rei da Glória e Senhor do Universo, que hoje subis triunfante ao céu, não nos abandoneis, mas enviai-nos, segundo a Vossa promessa, o Espírito de verdade. Aleluia...
Esta prece consubstancia a vivência dos dois últimos domingos do Tempo Pascal: a humanidade que vai até Deus na Pessoa de Jesus Cristo e Deus que estabelece morada no meio dos homens pela presença do Seu Espírito até ao expirar dos séculos.


Celebramos a realidade das nossas vidas! Mas uma realidade que ultrapassa o alcance dos sentidos e nos parece distante no tempo e na vivência, perceptível tão-somente à luz da fé e, por isso, de menor acolhimento nos tempos que correm. A comunhão do homem com Deus não contraria a razão, mas a razão, só por si, não basta. Por isso, muitos se tornam indiferentes. Preferem viver sem perspectivas de longo prazo a acolher muito de perto, de coração humilde, uma outra realidade.
A Igreja tem denunciado as sucessivas ameaças de descrença na Europa, enquanto outras opções religiosas pululam por todo o mundo. Nós, porém, não podíamos terminar de melhor forma este Tempo Pascal: na Ascensão, o humano reencontra-se no divino; no Pentecostes, o divino não deixa só o humano. O Espírito de Deus permanece.

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