mercredi 13 mai 2009

No dia da MÃE, uma orquídea de prenda, num agradecimento profundo por toda a doação.

“Senhor,
Obrigado pela Mãe que me deste.
Ela soube amar, esquecer-se de si,
Doar o seu coração e a sua
Sensibilidade para que eu
Crescesse em alegria e amor;
E apreendesse também a amar.
Obrigado, Senhor, pela minha Mãe!”

Amem.

10°. ANIVERSÁRIO DO GRUPO CORAL

Dia 26 de Abril festejávamos o 10° aniversário do nosso grupo coral. Dia marcante por vários motivos, um desses motivos a canonização do Beato Nuno Alvares Pereira, uma mais valia para os cristãos portugueses. Outro motivo, a existência do nosso grupo coral, a vivência de todos os elementos que dele fazem parte: partilha, dedicação e amizade.
Partilha”, porque somos solidários nos bons e maus momentos que por vezes temos que atravessar. Partilhámos e vivemos com o outro as alegrias e tristezas da vida, tentando sempre dar um melhor sentido aos dias menos bons.
Na “dedicação” tentamos sempre seguir o exemplo do Bom Pastor e conduzir o seu rebanho ainda que o caminho nem sempre seja direito e que as ovelhas não correspondam ao chamamento do pastor.
A “amizade”, a palavra quer dizer tudo: ou se é ou não... Os amigos são a família que nós escolhemos.
Quanto ao dia 26 partíamos para um dia de festa mais uma vez cheios de entusiasmo e perspectiva do momento que íamos viver; a Eucaristia dominical junto da comunidade de Genebra na igreja de Sta Clotilde. Mais uma vez vivemos momentos de grande emoção, ao partilhar e transmitir, com os nossos cânticos e nossas vozes, a Palavra de Deus.
Fomos recompensados com o carinho e emoção dos presentes. Mais uma vez o Espírito Santo nos iluminou.

Depois do alimento espiritual passávamos ao alimento e bem-estar do corpo, onde partilhamos com muita alegria e boa disposição os nossos merendeiros.
O nosso obrigado à Missão, pelo carinho de nós ter prendado com o magnifico bolo de aniversário que foi regado com umas fresquinhas garrafas de espumante, oferta dos membros do grupo.
Depois do almoço seguimos a nossa viagem em direcção a Annecy. Deslumbrados com a beleza da paisagem seguimos a visita à cidade, de grande beldade arquitectónica. Com semelhança a Veneza derivado aos seus canais e passerelles encastradas nas suas ruelas de pedra. Tivemos oportunidade de visitar algumas igrejas existentes da cidade.

Com uma certa nostalgia dávamos por terminada a nossa visita a Annecy - haveria muito mais para ver, quem sabe noutra oportunidade...
O sol põe-se e o regresso impõe-se.Animámos a nossa viagem no autocarro, com os nossos cantares brejeiros e as nossas anedotas. Finalizámos a nossa viagem com oração e cânticos de acção de graças pelo dia que acabávamos de viver.

Não pudémos deixar de nos lembrar e agradecer aos veteranos do nosso grupo: Cristina Honrado que tudo fez para que este grupo nascesse. Que Deus lhe conceda todas as graças merecidas. Também o nosso muito obrigado áqueles que já fizeram parte deste grupo e que por razões pessoais seguiram outros rumos.
O nosso obrigado muito especial ao pilar principal, ao nosso director Jorge Silva pela sua paciência e dedicação. Obrigado também a todos os elementos actuais e aos seus familiares pela dedicação, compreensão do tempo dedicado a esta missão. O nosso sincero reconhecimento ao Padre Aloísio pelo apoio e amizade que tem a nosso respeito, assim tudo se torna mais fácil.
Que Nossa Senhora permita que o possamos ter em nossa companhia muitos e bons anos.
Um bem-haja a todos e que Deus permita que dentro de 10 anos possamos de novo escrever e dar os parabéns ao nosso coral.
O Grupo Coral

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA: MÃE DE CRISTO, MÃE DA IGREJA E NOSSA MÃE

Ao longo da História, foram poucas as mulheres que romperam com o preconceito e conseguiram participar efectivamente dos factos e acontecimentos significativos de seu tempo, alcançando seus objectivos e ganhando o devido reconhecimento. Maria foi uma dessas mulheres, senão, a principal delas.

Ainda muito jovem, ficou noiva de José, um homem honesto e bem mais velho do que ela, que não tardaria em tomá-la como esposa. Vivendo em uma sociedade judaica que estava sob a dominação dos romanos, onde a mulher pouco ou quase nada valia, esta jovem percebe, num momento de inconfundível beleza, a presença de Deus na sua vida. E Deus a convida para ser a Mãe de seu Filho predilecto, Jesus Cristo, que assumiu a condição humana e veio ao mundo para nos ensinar que o amor é o único caminho que, verdadeiramente, nos leva à felicidade.

Maria disse "sim" a Deus e levou este "sim" às últimas consequências. Por acção directa e exclusiva do Espírito Santo, ficou grávida antes de se casar e correu o risco de ser apedrejada, conforme mandava a lei daquela época. Suportou a desconfiança de seu esposo; suportou as dificuldades inerentes à pobreza; suportou a perseguição de homens poderosos e cruéis, como Herodes, que tentou matar Jesus ainda quando criança. Por fim, suportou a dor de ver seu Filho inocente ser condenado, cruelmente agredido e crucificado. Suportou tudo isso sem perder a fé, a confiança, a dignidade e a esperança em seu Deus. Suportou tudo por amor, já que o amor tudo suporta (1 Cor. 13,7).

Suportou tudo em silêncio. Silêncio que não significa cobardia e omissão, mas que se traduz em serviço constante, em humildade, em entrega total e absoluta ao papel que lhe havia sido reservado por Deus na história da humanidade. Em silêncio Maria viveu sua opção por Cristo. E, agindo assim, deu exemplo de fé, de coragem, de conversão autêntica, de adesão absoluta ao plano de Deus para a salvação dos homens.

Ao dizer a Deus "Faça-se em mim segundo a vossa palavra", Maria revolucionou a História. Em seu silêncio, disse mais do que ninguém que é preciso lutar constantemente pelo estabelecimento da justiça, da paz, da liberdade, da fraternidade e da igualdade em nosso mundo. Ao abrir seu coração a Cristo, ela rompeu com as barreiras do egoísmo humano e nos ensinou que é preciso amar a todos, independente da raça, da cor da pele e do sexo.

Apesar de todo o sofrimento que vivenciou, Maria tornou-se uma mulher vitoriosa e feliz. Nós a chamamos de bendita e bendizemos também a seu Filho, Jesus, que num gesto de amor, fez com que ela se tornasse Mãe de todos nós (Jo 19, 25-27).

Em Maio, o desabrochar das flores manifestas com originalidade e beleza o milagre da vida. A tradição católica escolheu este período do ano para venerar com especial devoção a Maria, que, com simplicidade e fidelidade inimitáveis, vivenciou os ensinamentos de Cristo, caminho, verdade e vida. Rezemos com fé renovada a Avé Maria, oração que exprime com perfeição o mistério da serva bem-aventurada de Deus.

NA PELE DE UMA MÃE...

Ser mãe é um dom que Deus me concedeu.
Com a maternidade aprendi verdadeiramente a dar a vida pelo outro.
Nem sempre os filhos são aquilo que idealizamos, mas
como me sinto amada e perdoada por Deus posso também eu amar e perdoar os meus filhos.

Helena Conceição
(mãe da Sofia, David, Maria, Marta e Simão)

SÃO NUNO DE SANTA MARIA (NUNO ÁLVARES PEREIRA)

Desde o passado dia 26 de Abril, Portugal tem um novo santo: São Nuno de Santa Maria, conhecido na vida civil como Nuno Álvares Pereira. Vem juntar-se a outros santos nascidos em Portugal ou que fizeram do nosso país a sua pátria: São Teotónio, Santo António de Lisboa, a Rainha Santa Isabel, São João de Deus, São João de Brito, Santa Beatriz da Silva…
Às virtudes da sua longa vida, acrescenta-se o facto do seu nome estar intimamente ligado à História de Portugal, à independência e à consolidação da nacionalidade, em particular na decisiva e famosa batalha de Aljubarrota (em 1385).


Percorrendo a sua vida
Nascido a 24 de Junho de 1360, em Cernache do Bonjardim (actual distrito de Castelo Branco), filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira e de D. Iria Gonçalves de Carvalhal, Nuno Álvares Pereira foi dos portugueses que mais profundamente marcaram a história do nosso país. O papel fundamental que teve na referida batalha de Aljubarrota fez dele um verdadeiro herói nacional.
Nesse dia 14 de Agosto de 1385, num descampado perto do lugar onde se ergueu mais tarde o Mosteiro da Batalha, o nosso «Condestável» comandou um exército de 6 mil homens (os portugueses ajudados por algumas tropas inglesas) e derrotou um exército espanhol 5 vezes superior em número (as tropas de Castela atingiam os 30 mil homens). Portugal percebeu, então, que ficava a dever a sua independência a esse homem corajoso e, ao mesmo tempo, profundamente cristão (os «amigos» censuravam o tempo que ele estava de joelhos a rezar, antes de cada batalha, achavam que era tempo perdido…).

Antes, porém, em 1377, com a idade de 17 anos, Nuno Alvarez Pereira tinha desposado Leonor de Alvim, de quem teve 3 filhos. Apenas a sua filha Beatriz, que casaria com D. Afonso, lhe dará netos, dando origem à famosa Casa de Bragança, a dinastia que reinará em Portugal após a restauração da independência de 1640 (ainda hoje os que se reclamam «herdeiros» da coroa de Portugal, se intitulam da Casa de Bragança, cuja sede é o Paço Ducal de Vila Viçosa, no Alentejo).

Após a morte de sua mulher, Nuno Alvarez Pereira tornou-se irmão carmelita (entrou na Ordem do Carmelo no ano de 1423, no Convento do Carmo em Lisboa, que ele próprio mandara construir). Ele, que era tão devoto de Nossa Senhora, toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanecerá até à morte, ocorrida em 1 de Abril de 1431 (dia de Páscoa), com 71 anos incompletos. O seu túmulo foi destruído pelo Terramoto de 1755, que danificou profundamente o Convento do Carmo, como aliás se pode comprovar ainda hoje.

O título de «Condestável do Reino» foi-lhe concedido pelo Rei devido aos seus méritos na guerra de 1385 entre Portugal e Castela. No Arquivo da Casa de Bragança existia, até ao terramoto de 1755, o diploma original no qual o Mestre de Avis, D. João I, lhe concedia o título de «Condestabre» e, para lhe agradecer, o rei fez-lhe também a doação do Condado de Ourém e de outras terras nomeadas.O título «Condestável» era dado àquele que comandava as tropas logo a seguir ao Rei, substituindo-o na sua ausência! Portanto, era a segunda figura mais importante da nação!

O Santo do Povo
O povo português logo o considerou “santo”, chamando-lhe «Santo Condestável». Sabe-se que o rei D. Duarte pediu que se organizasse o processo da sua canonização logo em 1437, ou seja, apenas seis anos após a sua morte. A verdade é que, tanto D. Duarte como os irmãos, tomaram a sério o processo de canonização do condestável. Para prová-lo, possuímos uma cópia de um documento do cronista-mor do reino, Gomes Eanes Azurara, onde são elencados os milagres atribuídos à sua intercessão.

Em relação ao culto ao Santo Condestável, existem relatos não só da sua vida virtuosa, mas também dos altares e das imagens que lhe eram dedicados, das missas que se celebravam em sua honra, das trasladações das suas relíquias, das peregrinações ao seu túmulo, e das muitas graças e milagres que eram atribuídas à sua intercessão. Perante tais relatos pensou-se logo em obter do Papa a confirmação deste culto pela beatificação e canonização.

Mas o processo não teve o andamento desejado e, só vários séculos depois, em 1894, o então Cardeal Patriarca, D. José Sebastião Neto, nomeou juiz da causa a D. Manuel Baptista da Cunha, futuro arcebispo de Braga. Alguns anos depois, foi enviado o processo para Roma e o papa Bento XV, pelo decreto «Clementissimus Deus», a 23 de Janeiro de 1918, confirma o culto prestado a Nun’Álvares, proclamando-o Beato. Em todas as dioceses portuguesas começa então a celebrar-se a sua festa litúrgica no dia 6 de Novembro, com o título de Beato Nuno (aliás, deverá continuar a ser esse o dia de festa do novo Santo).

O Santo da Igreja Universal
O processo de canonização do Beato Nuno foi reaberto a 13 de Julho de 2003, nas ruínas do Convento do Carmo em Lisboa e a 1 de Maio de 2004, nas comemorações dos 150 anos do Dogma da Imaculada Conceição, o Santuário de Vila Viçosa recebeu as relíquias do beato.
A notícia esperada surgiu a 21 de Fevereiro deste ano 2009, quando Bento XVI anunciou a canonização do “Condestabre”. Um caminho longo – cerca de 578 anos - que culminou, a 26 de Abril de 2009, com a inscrição de Nuno Álvares Pereira no álbum dos santos.

Ao apontar as razões da santidade de Nuno de Santa Maria, o papa Bento XVI aponta quatro aspectos da sua vida cristã, que são dignos de exemplo e imitação:
1. A sua vida contemplativa: São Nuno não se limitou a ser um homem de acção; soube também desenvolver no seu íntimo a Contemplação de Deus e das suas criaturas;
2. O seu amor à Eucaristia: São Nuno foi um homem que viveu da Eucaristia; era à Comunhão que ele ia buscar a força e a graça para viver como cristão.
3. A sua grande devoção a Nossa Senhora: quando se fez religioso, Nuno Álvares Pereira adoptou, como era costume, o nome de «Nuno de Santa Maria»; vários testemunhos atestam como era grande a sua devoção à Mãe do Salvador.
4. Finalmente, a sua caridade e humildade. Sendo o homem mais rico de Portugal, fez-se pobre por amor a Deus e aos irmãos. Ia ele próprio em pessoa socorrer os pobres e os doentes que vinham ao seu encontro ou que ele procurava nas ruas da cidade! Até a pensão que o rei lhe concedia, distribuía-a ele pelos necessitados!

São estas as grandes razões por que Dom Nuno foi declarado Santo. Saibamos ter nele um intercessor e um exemplo e, assim procedendo, viveremos como ele a alegria de sermos cristãos.


Pe. José Anastácio Alves

MISTÉRIO DA FÉ

Este mês de Maio, para além de ser o tradicional “Mês de Maria”, é também o período reservado às “primeiras comunhões” na maioria das comunidades cristãs, como sucede entre nós.
Infelizmente passou a ser uma das poucas ocasiões em que vem ao de cima a fé adormecida de muitas famílias.
Bento XVI, na sua Exortação Apostólica “Sacramento da Caridade”, começa por realçar a aclamação “Mistério da Fé” a que toda a assembleia responde nas celebrações. Depois, cita o Catecismo da Igreja Católica (n.º 1327) que refere esse “Mistério” como “o resumo e a súmula da nossa fé”.
A palavra do Santo Padre e a primeira participação das crianças na Eucaristia não nos devem passar despercebidas. Evidentemente, quanto ao cuidado na preparação das celebrações, das leituras ao canto, dos gestos à vivência interior.
Depois, a consciência de que a celebração eucarística é um acto litúrgico, de toda a Igreja, em que se reconhece a realidade viva do mistério cristão, e não, uma devoção com carácter individual.
A postura de certas pessoas nas assembleias litúrgicas denota claramente que estão presentes para tratarem de si próprias e não para partilhar. É urgente também purificar a intenção de participar na eucaristia dominical: para os adultos, que deixe de ser um preceito para constituir uma necessidade; para as crianças e os jovens, uma aprendizagem e uma procura e não uma cedência aos ímpetos próprios da idade.

Pe. Aloísio

PENTECOSTES

A liturgia da Igreja Católica celebra a festa de Pentecostes cinquenta dias após a festa da Páscoa do Senhor, lembrando a descida do Espírito Santo em forma de línguas de fogo sobre os apóstolos, reunidos no cenáculo de Jerusalém.
Em 2009, como festa móvel, a solenidade de Pentecostes cai a 31 de Maio.
O livro dos Actos dos Apóstolos conta como nos primórdios da Igreja aconteceu esta extraordinária efusão do Espírito Santo, com dons e graças abundantes:
“Chegado o dia de Pentecostes estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do Céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso e encheu toda a casa onde estavam. Apareceram-lhes então umas línguas de fogo que se repartiram e repousaram sobre cada um delas. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Achavam-se então em Jerusalém, Judeus piedosos de todas as Nações que há debaixo do Céu. Ouvindo aquele ruído reuniu-se muita gente e maravilhava-se do que cada um ouvia na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são porventura Galileus todos os que falam?
Como então todos nós os ouvimos falar, cada um na nossa própria língua materna?
Partos, medos, elamitas, os que habitam a Mesopotâmia, a Judeia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egipto e as províncias da Líbia, próximas a Cirene, peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas
nossas línguas as grandezas de Deus!
Estavam pois todos atónitos e sem saber o que pensar perguntavam uns aos outros: “Que significam estas coisas?”
Outros, porém, escarneciam dizendo: “Estão todos embriagados de vinho doce”
(Actos 2,1-13).

O dia de Pentecostes, com a efusão do Espírito Santo foi o marco inicial da acção da Igreja no mundo, tal como ensina o catecismo da Igreja Católica: “Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na Terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente. Foi então que a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a Pregação. Por ser “convocação” de todos os homens para a salvação, a Igreja é, pela sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todas as Nações para fazer delas seus discípulos (Catecismo da Igreja Católica, nº 767).
No dia de Pentecostes, os discípulos puderam falar a todos os povos do mundo, sem que o seu idioma fosse obstáculo, porque o Espírito Santo o permitiu. O Amor o permitiu.

Falemos hoje deste AMOR de DEUS.

SEMEANDO

Estamos a chegar ao fim de mais um ano pastoral.
Começamos encerrar algumas actividades pastorais para parar um pouco e organizar o próximo ano, que se inicia em Setembro. Foi um ano bastante preenchido com acções de âmbito evangelizador nas mais diversas direcções, com mudanças de estrutura e esquemas.
Confiamos tudo o que se fez a Deus, porque só Ele é que poderá fazer germinar e crescer a semente da Sua Palavra semeada no coração daqueles que participaram na catequese da infância e adolescência, na de jovens e adultos, nas preparações para o matrimónio e baptismos, nas reuniões de pais, na liturgia e na acção sócio-caritativa. Agora resta ver essa semente crescer em cada um e na comunidade, nomeadamente na Eucaristia e nos Sacramentos e nas acções da caridade fraterna. Tudo o que se realizou teve sempre o seu centro na Eucaristia e desejaríamos que continuasse neste tempo em que iremos descansar um pouco para retemperar as forças. Infelizmente quando encerramos a catequese da infância e adolescência entende-se uma paragem em relação a tudo o que diz respeito a Deus.
Nada mais errado do que pensar assim! Porquê? Será que não precisamos de alimento para manter em boa forma a vida física? Se parássemos de nos alimentar no Verão, o que seria da nossa vida? O mesmo passa-se com a vida espiritual. Não podemos fazer férias para Deus. Precisamos d’Ele como precisamos sempre de ar para respirar. A catequese embora funcione ao ritmo da escola, continua na vida do dia-a-dia na vivência da fé, especialmente na celebração da Eucaristia em cada domingo e no testemunho do Deus descoberto na Palavra anunciada, que nos comunica o espírito, a vida e o amor de Deus. Não é possível amar ou ter amizade a uma pessoa sem um relacionamento próximo e dialogante.
A todos os que se empenharam em qualquer ministério na Missão, quero manifestar a minha
gratidão e agradecer a Deus a disponibilidade que colocou no coração de cada um e a resposta dada, muitas vezes com algum sacrifício.
Bem – hajam e confiemos que o trabalho na vinha do Senhor sempre frutifica e nunca é em vão.
Deixemos os resultados para Deus.

Pe. Aloísio

OS « TUGAS » EM PAYERNE

No dia 19 de Abril, o Grupo de Jovens “os Tugas” visitaram a Comunidade Portuguesa de Payerne, onde animaram uma missa com o grupo de Jovens “Anjos de Deus” e que foi celebrada pelo Pe. Aloísio. A missa começou às 11h15 e tivemos muita alegria em cantar nesta comunidade que nos acolheu muito bem. Em seguida almoçaram os dois grupos reunidos e aproveitámos para falar sobre as nossas actividades e dos nossos projectos.

Após o almoço visitámos alguns dos pontos turísticos da região:
Começámos por Avenches, onde conhecemos as ruínas do anfiteatro e da arena romana e finalizámos a tarde de Domingo com um lanche e futebol à beira do Lago de Morat.

É claro que a alegria, descontracção e muito bom humor não faltaram, afinal de contas estas são as marcas do grupo. Os “Tugas” deixam seu rastro por onde passam, seja nos corações das pessoas que os conheceram ou seja na terra onde pisam.
A todos muito obrigado !
Fernanda Silva