dimanche 5 avril 2009

VIVER EM "PÁSCOA"

"Abril águas mil", diz o provérbio popular.
Quer seja com chuva ou com o apetecido sol de Primavera, este é sem dúvida um "tempo de graça", já que se vive o culminar da Quaresma e a entrada no Tempo Pascal.
A Páscoa, marcada com a vigília Pascal, é a festa por excelência. Festa que marca a vida do Cristão, que assenta a sua fé na esperança da ressurreição. A Vida eterna que começa hoje, já que Cristo morre a cada dia pelos nossos pecados e a cada dia nos pode dar o poder de vencer a morte e caminhar sobre o sofrimento, apoiados no seu Amor e n'Ele renascidos.
Neste tempo, a Igreja convida-nos a entrar neste mistério da morte e ressurreição de Cristo, com diversas celebrações que nos ajudam a preparar e a viver esta festa. Não deixemos perder esta chuva de bênçãos que o senhor nos dá, aprendamos a ver o seu Amor e a viver como ressuscitados.
A todos, uma Santa Páscoa.
Pe. Aloísio

SAUDADES DE DEUS

Interiorizar esta expressão com o fim da Quaresma e início do tempo Pascal, é deixar-se envolver por Deus num encontro pessoal para se levantar do pecado e experimentar o Seu perdão e misericórdia.
Tempo oportuno e favorável, um tempo especial para olhar o próprio interior e avaliar o modo como se está a viver o compromisso cristão. Tempo de conversão, tempo de retomar os princípios fundamentais, ou se preciso for, um tempo para refazer a vida no Evangelho. Tempo de viver a Aliança que acontece em Jesus Cristo e, da qual, participam os baptizados.
A conversão acontece na dimensão da fidelidade à Aliança com Deus.
À luz da Aliança, compreendemos a bondade e o interesse de Deus para com toda a humanidade.
Deus propõe uma aliança porque é amor, porque deseja que os homens e mulheres vivam verdadeiramente em harmonia e na paz a partir do seu interior, aprendendo com Jesus a porem-se a caminho ao encontro dos outros.

Como Ele, é preciso encurtar distâncias, inverter relações, fazer amigos, libertar-se de coisas, pensar como incluir os outros, incorporar, tecer redes e sentar-se no banquete da vida.
Respondamos à Aliança que Deus fez connosco, em Jesus Cristo, com sinais práticos e expressivos de autêntico amor oblativo.

DOMINGO DE RAMOS

No domingo que precede a Páscoa, sexto domingo da Quaresma, recordamos a entrada de Jesus em Jerusalém, alguns dias antes da sua Paixão, e começa assim a semana Santa que na liturgia é chamada, pela sua importância, "Semana Maior".
No Séc. IV, em Jerusalém, lia-se neste dia, no próprio lugar em que se deram os acontecimentos, a passagem do Evangelho que se refere à entrada triunfal de Jesus na cidade Santa, aclamado pelo povo como o filho de David e rei de Israel. Um bispo montado num jumento e rodeado de multidão, ao som de hinos e antífonas, agitava ramos festivos, subia ao alto do monte das Oliveiras e entrava na Igreja da Ressurreição.

A Igreja de Roma adoptou este costume no Séc. IX e juntou-lhe o rito da bênção dos ramos, transformando-o na procissão dos ramos que caracteriza a liturgia deste dia.
É o povo cristão que, na sua fé, faz seu o gesto dos Judeus e lhe dá todo o seu significado. À imitação do povo de Jerusalém, nós aclamamos a Cristo, como triunfador: "Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor, Rei de Israel!"
Porém, nós compreendemos melhor que os judeus que Cristo é Rei. Foi a cruz que lhe mereceu o triunfo, que é o triunfo da Ressurreição.
Antes da procissão, os ramos são benzidos pelo celebrante e os fiéis levá-los-ão para suas casas depois da Missa e, às vezes, são usados para ornamentar o crucifixo.

OS SACRAMENTOS NA MISSÃO E NA VIDA DA IGREJA

1. Definição
A palavra sacramento significa sinal. Nós dizemos que o Baptismo, a Confirmação, a Reconciliação, a Eucaristia, a Unção dos enfermos, a Ordem e o Matrimónio, são sacramentos, isto é, sinais. Sinais de quê? Sinais do amor de Deus para com a humanidade.
Vamos dar um exemplo: o leitor ama uma pessoa e quer demonstrar esse amor dando-lhe um presente. O presente não é o amor que o leitor tem por aquela pessoa: é simplesmente uma prova, um sinal. E a pessoa que recebe o seu presente sabe que, escondido nele, está todo o amor que o leitor tem por ela.

2. O amor de Deus pelos homens
Sabemos que Deus sempre amou a humanidade. Ele criou o homem à Sua imagem e semelhança. Mas o homem foi teimoso e pecou. Como consequência desse pecado, o ser humano afastou-se do seu Criador. Mas o Pai não abandonou aquele que foi criado à Sua imagem e semelhança; pelo contrário, chamou-o novamente à amizade e fez com ele um contrato, uma aliança (leia Génesis 12,1-5).
Mas o homem é mesmo um inconstante. Hoje é fiel, amanhã já desmancha o contrato. Deus, porém, é fiel e carinhoso. E não se cansa de inventar modos para conquistar o coração humano. Ele é um apaixonado pela Sua criatura preferida: o homem. E, por isso, ao longo da História de Israel, enviou-lhe Juízes, Reis, Profetas, para que voltasse à amizade.

3. Jesus, sacramento do Pai
Apesar de o homem se afastar continuamente do seu Criador. Este deseja sempre salvá-lo. E o grande SINAL do Pai realizou-se em Jesus Cristo. Deus não Se contentou em enviar Profetas: quis Ele mesmo vir ao encontro do homem, na pessoa de Jesus, a fim de o ensinar a amar, a viver, a saborear a amizade e o amor do Pai. Por isso dizemos: Jesus é O SACRAMENTO DO PAI. É o grande gesto - sinal de Deus: o seu Filho veio ao mundo para assumir com a Sua vida o amor do Pai, e para levar os homens à perfeita união com Deus.

4. A Igreja, sacramento de Cristo
Cristo Jesus cumpriu a Sua missão aqui na terra: viveu fazendo o bem. E, obediente à vontade do Pai, entregou-Se à morte por nós. O Pai ressuscitou-O. E Jesus foi elevado ao Céu (leia Filipenses 2.5-11). Mas, antes de voltar para junto do Pai, encarregou os Apóstolos de continuarem a Sua missão: «Todo o poder me foi dado no Céu e na Terra. Ide, portanto, e fazei com que todas os povos se tornem discípulos... Eu estarei convosco até ao final dos tempos» (Mt 28,18-20).
A Igreja, continua, portanto, a fazer o que Cristo fez. ECristo está presente no meio dela, continuando a salvar a humanidade. A Igreja é, pois, SINAL da presença de Cristo no meio dos homens. É sacramento DE CRISTO. Ele entregou-Se e deu a vida por ela (leia Efésios 5.25). Pertencer à Igreja é pertencer a Cristo. Como é que Jesus está presente na Igreja? Através dos sacramentos, ou seja, mediante os SINAIS do seu amor.

5. Os Sacramentos não são só sinais
No início, demos a definição de Sacramento. E dizíamos que é SINAL. Os sacramentos não são só sinais do amor de Deus. Não são só sinais da presença de Cristo na Igreja.
ELES SÃO O PRÓPRIO DEUS, PRESENTE NESSES SINAIS.
Os sacramentos são REALIDADE. A hóstia consagrada não é só sinal da presença de Cristo: É O PRÓPRIO CRISTO.
E assim acontece com os demais sacramentos: são opróprio Deus, presente neles.

DEUS NÃO ESCOLHE OS PREPARADOS

As Comunidades precisam de colaboradores empenhados nos determinados serviços. Procuro. Penso. Reflicto. Rezo as possíveis escolhas. Não se encontram os perfeitos. Penso em mim e depressa concluo que não têm de ser especiais nem perfeitos. Eu também não sou. Têm apenas de ser escolhidos, chamados.
Iniciam-se as tarefas ou serviços pretendidos. Os tais colaboradores tornam-se alvo de comentários, uns bons outros maus, sobretudo na base do porque é que foram escolhidos. Porque sim ou porque não. Se são bons ou não. Se são as escolhas acertadas. Para mim são apenas as escolhas aceites. Mas há quem não pense assim, ou melhor, que pense contra. São as vozes daqueles que confundem a perfeição com a vida e transportam para os outros as suas inércias ou limitações ou recalcamentos. Uma dessas vozes confrontou-me directamente. Ao menos foi corajosa e não foi, como muitas outras vozes, apanágio do falar nas costas. Insistiu imenso que a pessoa tal tinha sido um tamanho erro sem perdão Respondi-lhe, como em tempos alguém me dizia. “Para fazer do mundo um jardim, devemos concentrar-nos em fazer do nosso um belo jardim. Quando todos assim fizerem o mundo poderá tornar-se um belo jardim. Mas como teimamos em apontar erros aos jardins dos outros, sobra-nos pouco tempo para nos dedicarmos ao nosso”. Ela firmou a sua posição com “O senhor padre diz isso porque o erro da escolha foi seu”. Com a mesma coragem e firmeza com que ela falou, eu respondi. “Deus não escolhe os preparados. Prepara os escolhidos”.

ANO PAULINO

1. A conversão
Ainda adolescente, sem idade legal para poder apedrejar, assistiu ao martírio do diácono Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. (Act 8,1).
Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo.
No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai galopando para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.
Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e e aí te dirão o que deves fazer» (Act 9,1-7). Perseguindo os membros da Igreja, Paulo estava a perseguir Cristo que é a sua Cabeça.
Após o diálogo com Cristo Ressuscitado, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: «Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.» (Gl 2,20)
Desde aquele momento começa para Paulo uma nova etapa da vida, uma grande aventura que o levará por montes, desertos, mares, aldeias e cidades do Mediterrâneo Oriental, e que terminará em Roma com o martírio.

2. Chamado por Deus
Ananias, sacerdote hebreu-cristão, faz a iniciação cristã de Paulo e administra-lhe o Baptismo (Act 9,18). Jesus, falando de Paulo, disse a Ananias: «Esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu Nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. Eu vou mostrar a Saulo quanto ele deve sofrer por causa do meu Nome.» (Act 9,15-17)
Paulo, sempre atento à voz de Deus, é conquistado por Cristo. Reconhece que está no caminho errado e decide pronta e corajosamente mudar de rumo.
Depois de catequizado por Ananias, Paulo fez algumas tentativas missionárias entre os judeus que viviam em Damasco, mas passado pouco tempo teve de fugir e retirar-se durante algum tempo para o deserto da Arábia, situado entre o rio Jordão e o Eufrates. Paulo terá dedicado este tempo à sua formação, a interpretar em sentido cristão a leitura rabínica da Bíblia e as tradições religiosas de Israel.
Depois encontramo-lo novamente em Damasco «durante muitos dias» (Act 9,23) a pregar aos hebreus; mas as hostilidades, que vão aumentando contra ele, obrigam-no a fugir de noite, às escondidas.
Paulo decide então ir a Jerusalém para se encontrar com Pedro (Gl 1,19) e segundo esta mesma carta este primeiro tempo de actividade cristã de Paulo durará 3 anos, ou seja, até ao ano 38 d. C.
Em Jerusalém, não obstante a amizade de Pedro e de Barnabé, Paulo sofre a contínua hostilidade dos hebreus gregos e é aconselhado a regressar a Tarso, sua cidade natal (Act 9,29s; Gl 1,21). Uma aparição de Jesus no Templo de Jerusalém fez-lhe compreender claramente, naqueles dias, que deveria ser o Apóstolo das gentes. (cf. Act 22,17s)
No Concílio de Jerusalém recebe a missão de anunciar Jesus Cristo ao mundo pagão, a todos os povos (cf. Gl 2,7-9). É a esta missão que ele vai dedicar toda a sua vida, animado por um apaixonado amor a Cristo. Vai anunciar o Evangelho nas grandes cidades do Mediterrâneo, e fundar Igrejas, comunidades de homens e mulheres, livres ou escravos, judeus, gregos ou gentios que crêem em Cristo, que O amam e observam os seus mandamentos.
A sua missão não é fácil. O seu passado de perseguidor da Igreja não lhe permite eliminar todas as suspeitas sobre a sua sinceridade e idoneidade. A sua vontade de procurar sempre o essencial da fé, choca com aqueles que querem misturar todas as religiões e criar novas exigências da Lei.
Perseguido pelos seus antigos colegas, tem de fugir para o deserto da Arábia para se encontrar com Deus e amadurecer a sua vocação.

3. O Pentateuco – Lei de Deus
Para todo o israelita e para Paulo, a Lei era Luz, sabedoria, justificação e salvação, o seu orgulho e sustentáculo. Para Paulo a Lei foi apenas um mestre que formava e educava com os seus preceitos. Inicialmente esculpida por Moisés em pedras, era exterior ao homem, que depois a interiorizava através do estudo e observância rigorosa.
Na Nova Aliança estabelecida por Cristo, com a sua morte e ressurreição, é o próprio Deus que infunde uma «lei nova» no coração do homem, dando-lhe o seu Espírito. (Jr 31-33; Ez 36,26)
A Lei Nova, que substitui a Lei Antiga, é um dom de Deus que o homem deve acolher através da fé. É a acção de Deus no homem que O acolhe e a Ele se abre.

4. A salvação vem de Deus
Anuncia Jesus Cristo, partindo de Abraão, e mostra os desígnios de Deus através de Moisés e dos Profetas. Parte da contemplação das maravilhas do cosmo para chegar a Deus, seu princípio e inteligência ordenadora.
Paulo afirma que a salvação não é conquistada pelo esforço e empenho do homem, mas é dom gratuito de Deus. O Espírito de Deus e de Cristo é que se apodera do homem e se torna o seu guia interior e inspirador, no caminho indicado por Jesus. No concílio dos Apóstolos, em Jerusalém, reconhece-se que a salvação só vem de Jesus e do seu Espírito, e que não é necessário impor aos convertidos do paganismo a circuncisão e a observância de outras práticas hebraicas da lei de Moisés. (Gl 2,7-9)
Para Paulo a salvação vem de Deus, através de Jesus Cristo, e não através da lei de Moisés.

5. Jesus Cristo para Paulo
Para Paulo Jesus Cristo veio ocupar o lugar que o Pentateuco (Lei) ocupava na sua mente e coração dos judeus. A Lei Nova substitui a Lei Antiga.
Jesus é para ele o fim da Lei, é a Nova Aliança, a nova criação, é o único mediador da justificação e salvação do homem.
Em 2Cor 5,18-19, Paulo escreve: «Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação.»
Em Rm 1,4 Paulo afirma: «A promessa a Abraão concretizou-se em Cristo, constituído Filho de Deus com o poder do Espírito de santificação, através da ressurreição dos mortos». Jesus Cristo é a sua vida, a sua esperança, o seu apoio, o seu modelo de vida, o seu Senhor e meta. (cf. Gl 2, 19-20)
Jesus Cristo é o seu ponto de referência; é com Ele que relaciona todo o seu ser.
Tudo sacrificou por Cristo. Para ele o viver é imitar Cristo, cristificar-se, anunciá-l’O e servi-l’O. Em Ef 1,10 Paulo escreve: «Deus estabeleceu reunir todas as coisas em Cristo, uni-las a Ele como Cabeça da qual recebem orientação e força».
Jesus Cristo aparece como a razão profunda da história e do futuro do homem: «Cristo, a glória esperada, está em vós.» (Cl 1,27)
Jesus Cristo é o fundamento em que se apoia, é o sangue que o faz viver, o modelo que ele procura imitar, é a meta que procura alcançar.
Jesus faz nascer nele o ser novo, a «nova criatura» e o «homem interior». (2Cor 4,16)

6. O centro da pregação de Paulo
Jesus Cristo estava sempre diante dos seus olhos e no seu coração. Aplica a Jesus Cristo tudo o que São João, no início do seu Evangelho, aplica ao Logos. Transfere para Cristo todas as qualificações fundamentais do Pentateuco. Assim, para Paulo, Jesus Cristo é vida, luz, sabedoria, salvação, norma de vida, água viva, fonte de graça e de justificação, Criador do Universo, Filho de Deus, que encarnou por obra do Espírito Santo.
Passou a ter com Cristo a relação que tinha com o Pentateuco.
O credo de Paulo é estar com Cristo, viver com Cristo, entrar em comunhão com Cristo, participar no mistério da sua morte e ressurreição, receber o Espírito Santo, conformar-se a Jesus (cristificar-se), unir-se a Jesus e seguir os seus passos até ao ponto de dar a vida, crer na sua Ressurreição.
Nas suas cartas, Paulo afirma que Jesus Cristo está vivo e reconcilia os homens através do Espírito Santo. Cristo traz a salvação ao mundo. A reconciliação dos homens com Deus e entre si é possível e já começou. É através da Igreja que se realiza esta reconciliação.
Pe. João Gomes Filipe, ssp

18 ª. PEREGRINAÇÃO NACIONAL

Einsiedeln – 31 de Maio 2009

As comunidades Portuguesas, mais uma vez irão realizar a sua Peregrinação Nacional ao Santuário da Virgem negra em Eisiedeln.
Todos somos convidados a participar, não só como Portugueses, mas também como Cristãos, Povo Mariano, celebrando o Mês de Maria.
Terá o seguinte programa:

11h30 - Procissão com o andor de Nossa Senhora.

12h00 - Eucaristia na Basílica, com os Sacerdotes das Missões Portuguesas.

14h30 - Festival no teatro da cidade, com danças e cantares de Portugal.

NÃO TE CONTENTES...

Não te contentes
em receber a cinza na cabeça.
Lembra-te que és pó.

Não te contentes
em arrepender-te.
Acredita no Evangelho.

Não te contentes
em converter os outros.
Converte-te.

Não te contentes
em mudar a cor das coisas.
Muda as coisas.

Não te contentes
em ser feliz.
Faz feliz alguém.

Não te contentes
em esperar a Terra Prometida.
Aceita o Reino que já chegou.

Não te contentes
em ler este poema de boas intenções.
Faz o teu de realidades.


Lopes Morgado

ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DO QUIOSQUE DO CONSULADO VIRTUAL

Decorreu no passado dia 28 de Março, nos locais da Missão Católica Portuguesa de Lausanne, a apresentação pública e entrada em funcionamento do novo quiosque do Consulado Virtual ali instalado.
Presente no acontecimento, o Cônsul Geral de Portugal em Genebra, Júlio Vilela, não deixou de referir que a entrada em funcionamento deste quiosque é fruto do interesse e apoio que a Missão demonstrou desde o início, expresso no protocolo de colaboração subscrito com o Consulado, e destacou o facto deste novo serviço consular permitir aos cidadãos nacionais solicitar a emissão de diversos documentos de natureza consular, bem como agendar datas, sem necessidade de se deslocar ao posto em Genebra.Para Júlio Vilela é importante que o Consulado esteja próximo dos seus utentes, e para isso é necessário descentralizar, e, à semelhança das Jornadas Consulares, o Consulado Virtual é mais um instrumento útil ao serviço da comunidade portuguesa, que desta forma pode evitar perder dias de trabalho.
O Consulado Virtual é uma aplicação informática, em constante aperfeiçoamento, à qual cada um dos cerca de 150’000 inscritos no posto de Genebra, tem a partir de agora acesso quer a partir de suas casas, através da Internet na página
www.consuladovirtual.pt, quer deslocando-se à Missão, onde está instalado o único quiosque do cantão de Vaud (cada cantão disporá apenas um quiosque).
O Cônsul Geral chamou ainda a atenção dos presentes para o facto de todos os pedidos de actos consulares através deste utensílio serem pagos única e exclusivamente com cartão de crédito. Assim, o utente pagará em Euros o preço do documento, acrescido de uma taxa de 2,3% para o operador informático. É igualmente preferível que o utilizador pague com cartão de crédito português, pois desta forma não estará sujeito a uma outra taxa que se prende com o câmbio da moeda.
Esta sessão de natureza informativa concluíu-se com a primeira inscrição no Consulado Virtual (Pe. Aloísio), à qual se seguiu um Porto de honra oferecido pela Missão Católica Portuguesa de Lausanne.
José Martinho