dimanche 5 avril 2009

DEUS NÃO ESCOLHE OS PREPARADOS

As Comunidades precisam de colaboradores empenhados nos determinados serviços. Procuro. Penso. Reflicto. Rezo as possíveis escolhas. Não se encontram os perfeitos. Penso em mim e depressa concluo que não têm de ser especiais nem perfeitos. Eu também não sou. Têm apenas de ser escolhidos, chamados.
Iniciam-se as tarefas ou serviços pretendidos. Os tais colaboradores tornam-se alvo de comentários, uns bons outros maus, sobretudo na base do porque é que foram escolhidos. Porque sim ou porque não. Se são bons ou não. Se são as escolhas acertadas. Para mim são apenas as escolhas aceites. Mas há quem não pense assim, ou melhor, que pense contra. São as vozes daqueles que confundem a perfeição com a vida e transportam para os outros as suas inércias ou limitações ou recalcamentos. Uma dessas vozes confrontou-me directamente. Ao menos foi corajosa e não foi, como muitas outras vozes, apanágio do falar nas costas. Insistiu imenso que a pessoa tal tinha sido um tamanho erro sem perdão Respondi-lhe, como em tempos alguém me dizia. “Para fazer do mundo um jardim, devemos concentrar-nos em fazer do nosso um belo jardim. Quando todos assim fizerem o mundo poderá tornar-se um belo jardim. Mas como teimamos em apontar erros aos jardins dos outros, sobra-nos pouco tempo para nos dedicarmos ao nosso”. Ela firmou a sua posição com “O senhor padre diz isso porque o erro da escolha foi seu”. Com a mesma coragem e firmeza com que ela falou, eu respondi. “Deus não escolhe os preparados. Prepara os escolhidos”.

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