lundi 9 novembre 2009

LIBERDADE RELIGIOSA RETROCEDE NO OCIDENTE

Parece claro que nas últimas décadas estamos a assistir a um retrocesso da liberdade religiosa no mundo. Como exemplo, estão as perseguições contra os cristãos, que às vezes são violentíssimas, com mortes e expulsões de territórios.
O século XX foi chamado século dos mártires. Por ocasião do grande jubileu do ano 2000, a Santa Sé reuniu num livro testemunhos de pessoas que padeceram a morte por causa da sua fé. Recolheu-se o testemunho de 12’692 pessoas dos cinco continentes.
Desde 2000, não parece que as perseguições diminuíram. Em outubro de 2008, a organização evangélica “Release International” advertiu que em 2009 haveria 300 milhões de cristãos que sofreriam perseguição no mundo por causa da sua fé. O observador da Santa Sé nas Nações Unidas, Dom Celestino Migliore, no último dia 21 de Outubro, falou em 200 milhões.
No entanto, existem outros atentados à liberdade religiosa, mais assolapados, ainda que não sejam violentos, e ocorrem na Europa Ocidental. Nesta região do mundo, está a ser difundida uma doutrina laicista radical que pretende desterrar a fé cristã – ou qualquer outra crença religiosa – da vida pública. Em nome do laicismo, tenta-se proíbir qualquer manifestação pública da fé. Expulsam-se os crucifixos de lugares públicos, proíbem-se celebrações religiosas nas ruas, ou o que é pior: censura-se a opinião dos bispos com o único argumento de que é um bispo.
Chegou-se a limites que parecem ridículos, como a denúncia na FIFA contra a seleção brasileira, em julho deste ano, porque, depois de ganhar o troféu, os jogadores fizeram uma oração de acção de graças a Deus. Ou a tentativa, na Catalunha, de trocar o nome das férias de Natal ou de Semana Santa por férias de Inverno ou de Primavera, neste ano académico.

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