dimanche 2 mai 2010

PÁSCOA

PÁSCOA. «Momento» carregado de desafios, de apelos, de horizontes abertos bem diante de cada um de nós...
Páscoa, verdade maior que nos consola, conforta, serena e envia a testemunhar essa manhã gloriosa, sempre nova, sempre em construção, pois que os grilhões da morte e das suas tantas traduções intentam conquistar e dominar os nossos corações...


Páscoa, certeza da verdade do Evangelho, da vitória da Vida sobre tudo e todos quantos teimam na adesão ao «velho», ao «passado», ao «efémero» e ao «viciado»!

Páscoa, simplesmente, Jesus connosco, fortaleza de quantos ousam um mundo novo, daqueles que não se contentam com o «estado» da Igreja peregrina.
Páscoa, simplesmente, o Ressuscitado a pedir que Lhe toquemos, que ponhamos as nossas mãos, as nossas vidas, nas Suas Chagas, nas marcas eloquentes da Sua Paixão, no Seu Amor definitivo e eterno que supera e vence todos os nossos desamores humanos e terrenos!
Páscoa, caminhada de cinquenta dias que, vivida de verdade e em compromisso, nos há-de catapultar para a nossa vocação mais sublime: sermos testemunhas da Ressurreição.
Simplesmente porque se o nosso tempo, os homens e mulheres que se cruzam com as nossas vidas não descobrirem em nós os sinais e as marcas do Amor, não acreditarão!
Não ter medo, eis o desafio que Cristo Ressuscitado faz aos Apóstolos em cada uma das Suas aparições; não ter medo de ser Evangelho vivo, de ser encarnação da Páscoa, pois que a vitória desse «projecto» está garantida...
Com efeito, quem de entre nós teimar «buscar entre os mortos Aquele que está vivo» está a correr para o fracasso da vida e da fé; está a abraçar a mediocridade e a falácia do pulsar do coração; está a escolher um caminho sem saída...
É Páscoa. Com tudo o que esse «sinal» grandioso significa.

É Páscoa, simplesmente!

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