dimanche 14 mars 2010

FAZER ESTRADA

Fazer estrada abre-se diante de nós; é o «tempo favorável» da Quaresma deste ano de 2010. Assim, percebemos e acreditamos que, a partir de agora, nada mais poderá ser igual, nada mais poderá ficar na mesma!
O Senhor pede-nos um coração renovado; exorta-nos a que rasguemos os nossos corações e não as nossas vestes, ou seja, que a Quaresma não seja para nós um tempo de práticas religiosas ou existenciais marcadas pela exterioridade e pelo epidérmico!
Ao contrário, é o desafio do Alto à verdade mais profunda da nossa vida e da nossa fé; é o apelo veemente de Deus à transfiguração dos corações, a fim de que fiquem com os traços da verdade e da justiça, da caridade e da partilha, da transparência e da bondade, próprias de quem é discípulo de Jesus Cristo.
Deixem que, neste tempo quaresmal, faça minhas as palavras do Apóstolo Paulo, proclamadas em Quarta-feira de Cinzas: "somos embaixadores de Deus; em nome de Cristo eu vos suplico: reconciliai-vos com Deus".
Que nesta nossa Missão, nas suas diversas Comunidades, aconteça autêntica Quaresma para que a nossa Páscoa seja, de verdade, de Ressurreição e de Vida. A cada um desejo, profundamente, uma santa caminhada para a Páscoa que se aproxima. Para que em nós se perceba a alegria da conversão e da fidelidade a Jesus Cristo.


Pe. Aloísio

QUARESMA – OS 40 DIAS QUE PRECEDEM A FESTA MAIOR DOS CRISTÃOS, A PÁSCOA

Até ao séc. VII, a Quaresma começava no Domingo da Quadragésima (quadragesima dies, o quadragésimo dia) - que na realidade era o 42º dia – antes da Páscoa. Tendo em conta os domingos, durante os quais o jejum era interrompido, o número de dias até à Páscoa era efectivamente inferior a 40, e para continuar fiel ao simbolismo do número 40 (40 anos no deserto, 40 dias de jejum de Cristo), antecipou-se o começo da Quaresma para a quarta-feira precedente ao Domingo da Quadragésima: dia das Cinzas.
Na Igreja primitiva era a última etapa da preparação do baptismo para os catecúmenos, que ocorreria na noite de Páscoa.

Nestes 40 dias a Igreja incentiva a prática do jejum, a solidariedade com os pobres (a "esmola") e a oração. É como que um tempo especial de retiro espiritual. É tempo de voltar para Deus, de reaquecer a fé, de mudar de vida e superar as atitudes negativas.
Muitos ainda hoje jejuam, mas esquecem-se dos pobres. Já lembrava S. Leão Magno: "É inútil tirar ao corpo a comida, se não tira da alma o pecado".
A intuição central da Quaresma é a mudança de atitudes e práticas favorecendo a solidariedade e a fraternidade.

“QUARESMA: PARA QUÊ ?”

Caros amigos,

Começo por vos fazer esta pergunta, «Quaresma, para quê?»
Faz sentido? Vale a pena? Terá algum significado?
É bem verdade que apenas cada um em particular é que pode responder… mas também não deixa de ser verdade que, se não estiverem atentos, decididos e não se deixarem inquietar e «espantar», tudo não passará de algo meramente exterior, «espiritualista» e superficial!
Quantas Quaresmas já «passaram» por vocês? E quantas foram vividas a sério, com profundidade, com verdade, com entrega e amor a Jesus?!
E se este fosse um Tempo diferente?
E se esta Quaresma fosse uma oportunidade única, excelente, para serem jovens cristãos a sério?
E se este «tempo favorável» fosse mesmo uma maneira bonita e feliz, generosa e verdadeira, de Lhe mostrarmos que somos discípulos?
Fazer desta Quaresma de 2010 um forte combate, uma «guerra aberta» ao pecado e às suas tão diferentes traduções! Fazer destes 40 dias um «tempo» de intimidade, de comunhão, de amizade profunda com Jesus.


Estamos habituados a olhar e a associar a Quaresma com palavras como «jejum», «abstinência», «penitência», «esmola», «oração» etc. E até é verdade! Mas, como é que tudo isto se concretiza na nossa vida? Será apenas não comer carne, não comer doces ou outras iguarias que gostamos mais ou menos? Será no fim da Quaresma oferecermos «meia dúzia» de euros para a Renúncia Quaresmal e, dessa forma, tranquilizar a consciência e convencermo-nos que vivemos uma excelente Quaresma? Bastará? Será apenas isso? Reduz-se a isso o essencial deste Tempo?
Não seremos capazes de mais e de melhor? Não nos pedirá a nossa fé e o próprio Jesus algo de mais «alto», de mais «valente», de mais «nobre»?
Não teremos mais para entregar e oferecer a Jesus, Ele que por nós Se deixará crucificar por amor? Faço-vos algumas propostas:

«Jejum». Sim. Mas «jejum» de preguiça, de críticas destrutivas, de vergonha de se ser de Deus, de vaidades, de gastos supérfluos e irresponsáveis, de manias de superioridade… «jejum» de coisas concretas que cada um sabe bem que o afasta de Deus.

«Abstinência». Sim. Mas abstermo-nos do que realmente nos custa. Abstermo-nos de alimentos, de divertimentos, de opções que podem ser ajuda, caridade, pão, esperança e oportunidade a tantos e tantos que estão privados do essencial.
Na verdade, fazer abstinência de determinados alimentos e não fazer renúncia monetária daquilo a que renunciamos, chama-se «dieta», «poupança», mas não terá «sabor» de Deus, de Evangelho, de fé!
Ser capaz de escolher o mais modesto, o mais simples, o mais humilde, o mais sóbrio, para que outros possam ter acesso a bens essenciais que nós demasiadas vezes menosprezamos e banalizamos!

«Oração». Com mais generosidade, mais tempo, mais atenção, mais vontade e mais «cabeça» e «coração». Mais oração que signifique vontade de amar Jesus. De O adorar. De Lhe desagravar o Coração ofendido. De O ter como O primeiro, O especial, O essencial dos nossos corações.
E que forma mais bela e mais profunda que a Eucaristia. E será que não o podemos fazer todos os dias? Ou pelo menos algumas vezes por semana? Sabendo que aí podemos receber o próprio Senhor; que aí é o lugar privilegiado de acolher e escutar a Sua Palavra…

40 dias para transformar o mundo. A Igreja. A nossa Missão . Com o teu coração grande e generoso.

Não hesites…

Pe. Aloísio

ENCONTRO DE COORDENADORES DA PASTORAL DOS EMIGRANTES DE LÍNGUA PORTUGUESA DA EUROPA

Reunidos em Londres de 8 a 10 de Fevereiro de 2010 no encontro anual dos Coordenadores da Pastoral das Comunidades de Língua Portuguesa da Europa, presidido por D. António Vitalino Dantas, Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, e com a presença de Fr. Francisco Sales Diniz, ofm, Director da Obra Católica Portuguesa de Migrações, estiveram presentes delegados dos sete países com maior expressão de presença portuguesa na Europa: Reino Unido, Alemanha, França, Suíça, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. O Encontro contou também com a participação do Dr. Marco Schmid, Director da Migratio da Suíça, com a visita de Monsenhor James Cronin, responsável das comunidades estrangeiras da Diocese de Southwark, assim como de D. Patrick Lynch, Bispo Auxiliar de Southwark, responsável pela pastoral das migrações na Diocese. Em momento celebrativo salientamos a presença do Cônsul Geral de Portugal, do Vice-Cônsul do Brasil, assim como de diversos sacerdotes que falam português e, de uma forma ou de outra, colaboram na pastoral com as comunidades de língua portuguesa.
O encontro realizou-se nos espaços da Paróquia de Fulham, salientando-se o excelente acolhimento e organização da Missão Católica de Londres.
Analisando a realidade da emigração actual e a situação concreta em cada país os participantes no encontro constataram:

1 – Continuam a sair muitos portugueses de Portugal, os quais emigram pela primeira vez, particularmente para o reino Unido, Suíça, França e Luxemburgo.

2 – A tipologia desta nova emigração é diversa da do passado, pois é essencialmente constituída por gente muito jovem, com formação académica, técnica e profissional.

3 – Muitos destes novos emigrantes levam consigo todo o agregado familiar, com filhos muito pequenos, em idade escolar.

Face a este fenómeno questionamo-nos sobre o papel que compete aos agentes pastorais junto dos emigrantes de língua portuguesa nos diferentes países da Europa. Sentiu-se a necessidade de reformular e de repensar os objectivos da pastoral junto dos nossos emigrantes, a fim de sabermos para onde caminhamos e de não cairmos em polémicas estéreis à volta de termos, e práticas correspondentes, como integração, inserção, participação, comunidades multiculturais e plurilinguísticas, etc. Nesta linha chegamos às seguintes conclusões:

1 – Para tornar mais efectiva a ajuda aos nossos emigrantes, de acordo com a Instrução “Erga Migrantes Caritas Christi”, a figura do Coordenador nacional continua a ser de importância vital, pois nota-se que onde a Coordenação Nacional está bem organizada, também a pastoral está e funciona melhor.
2 – Tendo em conta que fenómeno da emigração veio modificar o quadro cultural, social e eclesial dos países de acolhimento, as estruturas sociais e eclesiais de actuação junto dos emigrantes devem ter em conta que também os emigrantes sofrem, nas suas vidas, esta transformação.

3 – Os agentes pastorais devem interagir junto dos emigrantes e das suas famílias para aproveitarem as estruturas de formação do país de acolhimento em ordem à sua promoção humana e profissional integral e, assim, estarem mais preparados para enfrentar as crises que se lhes vão deparando ao longo da vida

4 – Sabendo que a nossa missão prioritária é na área da iniciação cristã, há que encontrar novas formas adaptadas à mutação cultural e à tipologia das novas gerações. Repetiu-se, mais uma vez neste encontro, a necessidade de rever as estruturas de catequese, de pastoral dos jovens, de pastoral sacramental e de pastoral da família.

5 – Há que ajudar os emigrantes a interagir de modo responsável na sociedade e na Igreja de acolhimento, de modo a não se tornarem invisíveis e insignificantes na sociedade e poderem vir a exprimir e viver a sua fé na língua do país de acolhimento.

6 – Sente-se a necessidade de uma atenção pastoral particular aos doentes e idosos, tendo em conta o envelhecimento das primeiras gerações e muitos viverem em situação de solidão, isolamento e fragilidade física.

7 – O contacto mantido com os responsáveis e membros da Comunidade de Londres, levou os participantes a sentirem a urgência de um investimento em meios pastorais, humanos e físicos, neste país. Assim salienta-se a necessidade de promover o diálogo entre as Comissões Episcopais de origem e de acolhimento, no Reino Unido e nos outros países.

8 – É necessário rever a nossa pastoral em alguns países da Europa onde continuam a chegar novos emigrantes. Para enfrentar esta situação de modo mais adequado e atendendo à falta de vocações para os ministérios ordenados, sentimos a necessidade de unir forças e encontrar quadros de referência de acordo com as orientações da Instrução “Erga Migrantes Caritas Christi”. Por exemplo a criação de estágios de formação em meio migratório para candidatos ao trabalho pastoral junto dos emigrantes.

samedi 13 mars 2010

CÔNSUL DE PORTUGAL EM GENEBRA VISITA MISSÂO CATÓLICA

Nomeado Cônsul-Geral de Portugal em Genebra em Maio de 2009, e tendo aí iniciado funções em finais de Agosto do mesmo ano, Carlos Oliveira esteve no passado dia 27 de Fevereiro em visita oficial à nossa Missão.
Licenciado em direito pela Universidade de Coimbra, ingressou no Ministério dos Negócios Estrangeiros em 30 de Dezembro de 1989, vindo a ser colocado na Embaixada de Portugal na Cidade da Praia, Cabo Verde, em 1992, aí permanecendo até 1996. Foi Cônsul-Geral de Portugal em Versalhes, França, entre Setembro de 1996 e Setembro de 2000. Após um período de 4 anos nos serviços internos daquele Ministério exerceu a função de Cônsul-Geral em Montreal, Quebeque, Canadá.


Durante a visita que efectuou às nossas instalações, onde, recorde-se, funciona um quiosque do Consulado virtual, o diplomata manifestou o “o firme propósito de tudo fazer no sentido de procurar garantir que este Consulado Geral continue a ser capaz de responder, com eficácia e prontidão, às numerosas e variadas solicitações que lhe são apresentadas, sempre atento aos interesses dos utentes, incessantemente tentando encontrar modalidades de funcionamento e de inter-acção com aqueles que é chamado a servir, susceptíveis de melhorar o seu desempenho”.

Carlos Oliveira disse ainda que é seu “intuito concretizar uma prática de proximidade relativamente à Comunidade e aos acontecimentos comunitários, reiterando o princípio que vinha sendo seguido de proceder, com a periodicidade possível, às permanências consulares, (tão apreciadas por aqueles que delas vão beneficiando), mas também de relançar outras iniciativas, com teor informativo, em domínios mais específicos”.

Antes de regressar a Genebra, o Cônsul-Geral visitou as nossas crianças nas salas da catequese no Valentin, e assistiu à Eucaristia da festa do Pai Nosso na basílica de Notre Dame.

Próximas permanências consulares:
19 e 20 de Março - Yverdon
Centro Cultural e Recreativo Português, Quai de Nogent 5, 1440 Yverdon-les-Bains
16 e 17 de Abril - Zermatt
Hotel Alpen Ressort
7 e 8 de Maio - Lausanne
Centre la Fraternité
Place Arlaud 2, 1003 Lausanne
17 e 18 de Setembro - Renens
Grande Salle,
Rue de Lausanne 37, 1020 Renens
1 e 2 de Outubro - La Sarraz
Associação portuguesa "La Sarraz"
Ch. Condemine 21, 1315 La Sarraz
5 e 6 de Novembro - Moudon
Centro Cultural e Recreativo Português, ZI La Pussaz
1510 Moudon
José Martinho

“CAMINHO”

Terminámos há alguns dias o retiro anual dos sacerdotes das Missões de Língua Portuguesa na Suiça. Um tempo oferecido para sermos capazes de repensar os caminhos que temos vindo a trilhar e aqueles outros que, quiçá o Senhor pretende que abracemos...
Em plena Quaresma, quando a vida das comunidades parece multiplicar-se em iniciativas e actividades, somos chamados a «subir ao Monte» como amigos predilectos do Mestre de Nazaré para, no silêncio e na oração, redescobrirmos o mistério da Sua glória, a força da Sua Graça, caminhando com Ele rumo ao Calvário, porta da vida verdadeira e da eternidade...
Foram dias onde, naturalmente, passaram na minha mente e, especialmente, no meu coração, aqueles tantos que Ele me deu para apascentar, para guiar para o Evangelho, para desafiar a, com Ele, subirem a Jerusalém.
Foi um tempo de oração por todos os meus paroquianos, pela sua santidade, pelos seus caminhos pessoais de adesão ao Evangelho, pelas suas dores e alegrias, pelos seus medos e esperanças, pelas suas angústias e sonhos... Cada dia, em cada oração, em cada Eucaristia, coloco a vida do que somos e do que temos.
A minha ausência física da Missão, o meu silêncio, foi, nesses dias, a minha «linguagem» e a minha «pregação», o meu «servir» distinto do habitual.
Sim, porque não vim sozinho. Trago todos e cada um que são a razão do meu ministério, a minha família, os meus pais e irmãos, os meus bens e tesouros: cada rosto, cada coração...


E buscarei - prometo - procurar a fidelidade ao caminho de Cristo, seguindo os passos da Igreja. Não quero nunca caminhar à volta de mim mesmo, rodopiando sobre o meu umbigo, pregando sobre mim mesmo!
Ao contrário, desejo profundamente deixar-me encontrar, deixar-me tocar, deixar-me seduzir e deixar-me vencer pelo Senhor de braços abertos no cimo de uma Cruz.
Aqui, como aí, abracemo-nos na oração, na prece comum e solidária pela nossa santificação e fidelidade ao Sangue derramado...

Seja esse o nosso caminho: o do pastor e o das ovelhas...
Pe. A. Araújo
Coordenador nacional

ANO SACERDOTAL

Este Ano Sacerdotal, leva a que a minha reflexão de hoje abarque precisamente sobre o dom que é o ministério sacerdotal.
Creio, firmemente, e acima de tudo, que o sacerdócio ministerial não é nunca um privilégio ou um bónus, dado a alguns! Ser Padre não é nunca ser-se ou julgar-se um mais importante! Não é, não pode ser, de forma alguma, um sinónimo de poder ou de glórias humanas! Ser Padre não poderá ser nunca uma profissão ou uma carreira a seguir, com promoções ou nomeações a ambicionar!
Ser Padre, isso sim, é precisamente o contrário.

O Padre de hoje – e de sempre – tem a nobre missão de abençoar este mundo e esta humanidade em nome d’Aquele que tanto ama o mundo (cada homem concreto) que lhe entregou o Seu próprio Filho. Ser Padre é ser presença constante de Deus em qualquer lugar, a qualquer hora e em qualquer circunstância. É ser o mais possível – para lá da sua fragilidade e humanidade – rosto de Deus que acolhe e ama sempre os seus filhos arrependidos, que ama, que toca, que exorta e desafia, sempre em nome de Deus, que é manifestamente amor, pois Ele é sempre Aquele que Se apresenta ao mundo de braços abertos, suspenso numa Cruz, de Coração trespassado!

Sempre, sem medos nem vergonhas, sem ambicionar aplausos nem pactuar jamais com elitismos e posições «politicamente correctas», o Padre é chamado a ser «espelho» íntegro e fiel de um Deus pobre, humilde, despojado e exigente, radical e terno, que a cada coração desafia à mais bela das aventuras: a santidade, isto é, a comunhão e identificação com o pulsar desse Coração de Amor.
Padre é ser o cumprimento permanente da promessa de Deus feita ao seu povo: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração”, a fim de edificar a Igreja santa, conseguida e conquistada pelo preço indizível de um Sangue derramado…
Ser Padre é tentar ser, em cada dia, outro Cristo, amigo de cada coração e não apenas de uns quantos, privilegiando os mais débeis, os mais fracos, os mais carentes, anunciando um Evangelho inconformado e provocador, que busca a paz em todos os corações. Ser Padre é ser vez e ser voz, a propósito e a despropósito, dessa Verdade maior e definitiva, chamada Evangelho, onde convive sempre nesse anúncio do Reino toda a denúncia veemente de tudo quanto, no mundo e na Igreja, se apresenta como antítese desse mesmo projecto divino!
Ser Padre é querer ser todo de Deus. Do Deus do Evangelho e nunca dos deuses que se constroem em tantas cabeças e consciências de acordo com critérios, objectivos, sensibilidades, relativismos e subjectivismos pessoais! Ser Padre é querer não ter verdades para acolher e anunciar a Verdade que é Cristo; é não ter vontades para viver e propor livremente a vontade de Deus…
Diante de nós, a oportunidade de olhar cada Sacerdote como bênção de Deus para o mundo e a Igreja; a oportunidade de, em vez de deles falarmos levianamente, em vez da crítica relativista e ligeira, em vez de um olhar supérfluo e limitado, por eles rezarmos dedicadamente e ao Bom Pastor pedirmos a graça da sua fidelidade e santificação.

MISSÃO CATÓLICA RECEBE TUNA UNIVERSITÁRIA DA FACULDADE DE MEDICINA DO PORTO

No âmbito da sua digressão por terras helvéticas, a Missão Católica acolhe, no próximo dia 28 de Março, a Tuna de Medicina do Porto.
Esta Tuna universitária estará em Mon-Gré, à saída da Eucaristia, para dar um mini-concerto, afim de, por assim dizer, “abrir o apetite” a todos aqueles gostam deste tipo de música e que desejem vê-la ao vivo.
Mais tarde, a partir das 15:00 horas, a Tuna de Medicina do Porto produzir-se-á então na sala da paróquia de Ste-Thèrese, Ch. Du Couchant – Lausanne.
A entrada é livre e estão, desde já, todos convidados a passar um agradável momento.

19 DE MARÇO – DIA DO PAI

O Dia do Pai constitui uma homenagem aos pais de todo o mundo. A criação de um dia de homenagem aos pais terá acontecido nos Estados Unidos quando Sonora Luise pretendia um dia especial para homenagear o seu pai, William Smart, um vetereno da Guerra Civil que ficou viúvo quando sua esposa deu à luz ao seu sexto filho.
Em Portugal o Dia do Pai celebra-se a 19 de Março, o dia dedicado a São José, pai de Jesus.
S. José, marido de Maria, era carpinteiro e vivia na cidade de Nazaré, na Galileia. Ao que parece, era um bom homem e aceitou ser o pai de Jesus. O culto a São José começou no século IX.

Não se sabe ao certo em que data José nasceu ou morreu, mas o papa Gregório XV, em 1621, referiu a data de 19 de Março como a da sua morte.
E assim ficou a ser o seu dia!Tornou-se também o santo padroeiro (protector) dos carpinteiros, pela profissão que tinha.

INSCRIÇÕES PARA O PRÓXIMO ANO CATEQUÉTICO - 2010 / 2011

Informam-se os interessados que este ano as inscrições da catequese para o 1º Ano estão abertas até ao final do mês de JUNHO.
Agradecemos pois, desde já, a vossa colaboração e compreensão no que toca à pontualidade.

Poderão fazer as inscrições nas seguintes datas e horários:

- Na Missão (Av. De Morges 60 D – 1004 Lausanne) de Terça a Sexta à tarde, das 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00.

Nota: a idade obrigatória para as crianças que se inscrevem pela primeira vez é de seis anos feitos até ao fim de Agosto. É favor trazer uma fotocópia da Cédula do Baptismo e uma fotografia da criança.

As Inscrições são feitas pelo Assistente Pastoral, Sr. José Pinto.