samedi 6 juin 2009

AS FÉRIAS BATEM À PORTA...?

Férias! Encerrámos para férias?!
Fechámos os grupos, a casa de Deus, a dos homens, o seu interior?
Não estamos cá?...
Acabaram-se durante as férias as reflexões, os actos de culto, as acções simples e cristãs, o abraço e sorriso amigo, a leitura do irreverente Evangelho, a ajuda carinhosa de quem gosta de partilhar a vida, os bens, a alegria?
Como seria se Deus fosse de férias?!
Bem sabemos que não nos podemos desligar de nós próprios e que, se Deus fosse de férias, poderíamos correr o risco de nos vermos perdidos e desorientados, procurando um outro sentido para a vida na escuridão da nossa auto-suficiência, do nosso egoísmo e da nossa vaidade.
Leva Deus no bolso, na mala do carro, em palavras que confortam, no pensamento, na leitura silenciosa de ideias que enchem o coração.
Leva-O nos momentos mais relaxantes e agradáveis da tua vida.
Terás um rosto novo, o conforto e a sabedoria de que a tua vida está a ser construída com alicerces de quem sabe o que quer e para onde vai.

A todos vós, boas férias.


Pe. Aloísio

MÊS DE JUNHO – MÊS DO CORAÇÃO

Escutar o coração é a atitude mais acessível para ouvir e reconhecer a “voz” de Deus que ressoa no seu íntimo. Daí a importância de saber escutar, fazer silêncio interior, criar familiaridade com a linguagem e os segredos que lhe são próprios.
Sozinho, o coração não se sente bem nem é feliz, precisa de alguém amigo e acompanhante. Centrado apenas em si, atrofia a sua riqueza comunicativa.
Aberto e exposto a inúmeros estímulos, faz-se caixa de ressonância de sons recebidos que, quase sempre, abafam as aspirações mais genuínas e interpelantes.
Respeitado e educado na sua autenticidade mais original, torna-se fonte de vida e de comunhão, abre caminhos de infinito, cria oportunidades de encontro com o transcendente, faz ressoar a voz de Deus vibrante no seu íntimo, acolhe e dá resposta ao apelo de Jesus Cristo: Ide por todo o mundo; eu estou sempre convosco; olhai o meu coração.
Aprender de Jesus a ser pessoa, eis o desafio que nos é feito. Aprender de Jesus quem é Deus, eis a oferta sempre renovada. Em Jesus, brilha este desafio e está patente esta oferta.

Jesus garante-nos que Deus não é um ser solitário, mas uma comunhão de amor; que Deus não vive para si mesmo, mas para se comunicar com toda a humanidade; que Deus não é indiferente ao que possa acontecer no mundo, mas revigora discretamente as energias humanas a fim de prosseguirem o bem universal, que Deus não se cala, mas vai falando em surdina, de mil maneiras; que Deus não se resigna perante o fracasso humano, mas está sempre disponível para “estender a mão” amiga, que Deus não é uma invenção alienante, mas a realidade primeira, fonte da verdade e do bem.
O nosso Deus tem o seu reflexo no coração humano. É comunhão de três pessoas unidas pelo amor. É dinamismo expansivo na função que cada uma realiza no projecto de salvação. É família feliz que quer receber-nos na sua intimidade, respeitando sempre a nossa liberdade responsável.

EVANGELIZAR O “CONTINENTE DIGITAL” – APELO AOS JOVENS

Celebrou-se no passado Domingo 24 de Maio, o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Para este dia, o Papa bento XVI escolheu o tema «Novas tecnologias, novas relações», e escreveu uma mensagem particularmente dirigida aos jovens.
O Papa começa por salientar que as novas tecnologias «são um verdadeiro dom para a humanidade», que ajuda a responder à vocação do homem, «uma vocação que está gravada na nossa natureza de seres criados à imagem e semelhança de Deus, o Deus da comunicação e da comunhão». Estas tecnologias devem ser usadas para a «promoção de uma cultura do respeito, do diálogo, da amizade». Mas, alerta o Papa, «seria triste se o nosso desejo de sustentar e desenvolver on-line as amizades fosse realizado à custa da nossa disponibilidade para a família, para os vizinhos e para aqueles que encontramos na realidade do dia a dia, no lugar de trabalho, na escola, nos tempos livres. De facto, quando o desejo de ligação virtual se torna obsessivo, a consequência é que a pessoa se isola, interrompendo a interacção social real. Isto acaba por perturbar também as formas de repouso, de silêncio e de reflexão necessárias para um são desenvolvimento humano».
Termina esta mensagem com um apelo aos jovens católicos, exortando-os a levarem para o mundo digital o testemunho da fé: «Caríssimos, senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida. Nos primeiros tempos da Igreja, os Apóstolos e os seus discípulos levaram a Boa Nova de Jesus ao mundo greco-romano: como então a evangelização, para ser frutuosa, requereu uma atenta compreensão da cultura e dos costumes daqueles povos pagãos com o intuito de tocar as suas mentes e corações, assim agora o anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização. A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste “continente digital”. Sabei assumir com entusiasmo o anúncio do Evangelho aos vossos coetâneos! Conheceis os seus medos e as suas esperanças, os seus entusiasmos e as suas desilusões: o dom mais precioso que lhes podeis oferecer é partilhar com eles a “boa nova” de um Deus que Se fez homem, sofreu, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade».Os jovens, que conhecem bem os anseios dos corações dos jovens do seu tempo, devem ser os primeiros a procurar dar-lhes uma resposta de fé compreensiva e actual.

UM DOMINGO NOS ALLEVAYS

Bem perto de Nyon, na estrada que nos leva até Saint-Cergue, antes mesmo de começarem as muitas e apertadas curvas que são o tormento dos motoristas, fica o Chemin des Allevays. À esquerda de quem sobe, após as gasolineiras…Um caminho estreito, que passa quase despercebido, quase sem se dar por ele…vai, afinal, dar a um local muito agradável.
Foi para lá que, no Domingo, 17 de Maio, se dirigiram, ao longo de toda a manhã, muitas famílias portuguesas. Famílias que residem ao longo da «Côte»… Que vivem em Morges… em Etoy… em Nyon… em Genebra…
Que se passa ali nesse dia, para que afluam tantas famílias? Será um piquenique? Será uma festa? Será uma concentração de portugueses? Vêm apenas para se divertir ou haverá algo mais?
Por voltas das 11 da manhã, já com algum atraso (à boa maneira portuguesa) começam a ouvir-se cânticos. Parecem cânticos de igreja! Andará por lá algum padre? Haverá missa? Ou será procissão? Ou será o terço? São cânticos gravados ou cantados ao vivo? Estará por ali um coro – pois ecoam pelas redondezas afinadas vozes, tanto femininas como masculinas – ou será que, afinal, ouvimos um CD com cânticos de Fátima? Bem vistas as coisas, tratava-se do coro que juntou as comunidades de Nyon, Etoy e Morges… E que bem cantaram!

E, falando de Fátima, é verdade que estes cânticos que se ouvem são mesmo os que por lá se cantam… A treze de Maio, Salve nobre Padroeira… Tratar-se-á de alguma Festa em honra de Nossa Senhora? E será que vai haver terço e procissão? É certo que estamos no mês de Maio… Mês de Maria… Mês das Mães…
Oh, e quem sabe se não será isso mesmo? Uma Festa das Mães, no mês que é da Mãe?… Quem sabe? «Oiça lá, que Festa é esta? - Fique para ver, amigo!».
Já se reza o Pai-nosso, a Ave-Maria…
Já se canta a Treze de Maio…
Já os mais fanáticos do jogo guardam o baralho de cartas para mais tarde…
Já se ouve o «Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»…
Já se ouve, antes do cântico final, o «Ide em paz e o Senhor vos acompanhe».
Graças a Deus, responde a multidão. Graças a Deus por este encontro: pela oração do terço, rezado com verdadeira fé, aos pés da imagem da Virgem de Fátima. Graças a Deus por esta Eucaristia, que uniu num só louvor as três comunidades da «Côte» (Morges, Etoy e Nyon). Graças a Deus por este dia, passado entre a Oração, o Convívio e a Amizade.
Ao almoço, cada um comeu do que trouxe. E quem não trouxe nada…
A meia tarde houve tempo para nos deliciarmos com o Rancho Português de Genève e o Rancho «As Andorinhas» de Morges. Uma hora da boa música tradicional portuguesa, dançada e bailada num genuíno «palco» de relva! Ao lado, à distância de uma valente bolada, jogava-se o futebol, sem cansaços, nem interrupções… Os miúdos são assim. Houve alguns que não largaram a bola, das 10 da manhã às 7 da tarde. Fizeram um intervalo de 10 minutos, quando as mães os obrigaram a ir comer qualquer coisa…
Entretanto, os grupos de jovens presenteavam as mães com canções, poemas e declamações…E que bem que o fizeram! Parabéns, jovens!
Já a tarde começava a declinar e ainda houve tempo para a procissão com o andor da Senhora de Fátima e o cântico do adeus à Virgem. Foi bonito e comovente.
E antes que o pessoal abalasse – o dia seguinte era de trabalho e o português, quando se trata de trabalhar, não brinca! – foi a todos oferecida uma sardinhada. Que saborosa que estava! Foi oferta da Comunidade de Nyon, que não se poupou a esforços para que a Festa das Mães deste ano fosse um grande momento de convívio e fraternidade entre os portugueses e, particularmente, entre as comunidades da «Côte». Parabéns a Nyon e às outras comunidades, que se uniram para que tudo corresse pelo melhor. E para o ano há mais, se Deus quiser.


Pe. José Anastácio Alves

MENSAGEM DE D. A. VITALINO DANTAS PARA O DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

Nesta semana não vou reflectir sobre acontecimentos do passado, mas pretendo apresentar alguns pontos de vista sobre o DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, que celebramos no dia 10 de Junho.
Já se tornou uma rotina celebrarmos dias e anos dedicados às mais diversas causas nacionais e mundiais. Mas na celebração do Dia de Portugal, a 10 de Junho, data da morte do grande cantor épico das glórias de Portugal, Luís Vaz de Camões, além de realçarmos a nossa identidade nacional, alargamos as comemorações ao autor dos Lusíadas e às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, pois são elas as continuadoras daqueles que por mares nunca de antes navegados passaram ainda além da Taprobana, como cantou Camões acerca dos nossos descobridores.
Na verdade, cerca de um terço dos portugueses, uns cinco milhões, está espalhado pelos cinco continentes, muitas vezes organizados em comunidades significativas e orgulhosas do nome, da língua e da cultura portuguesa. São os grandes embaixadores de Portugal, que, nada custando ao erário público, ainda o enriquecem com as suas remessas, contribuindo para construir e afirmar Portugal no mundo. Mas não é apenas o aspecto económico e financeiro que nos interessa, mas sobretudo o contributo dos nossos emigrantes em tornar o mundo uma pátria comum, onde nunca nos sentimos estrangeiros.Diz-se que Deus criou o mundo e as diferentes raças, mas os portugueses criaram os mestiços. A mestiçagem é um fenómeno que muito contribuiu para ultrapassar as divergências e lutas racistas, dando origem à afirmação da unidade do género humano, onde não há raças superiores e inferiores, senhores e escravos, mas semelhantes, próximos, irmãos.

Mas esta mentalidade fraterna tem dificuldade em espelhar-se em todas as dimensões do ser e da acção de todas as pessoas e sociedades, também no que diz respeito às relações económicas e financeiras. Ainda há uns que são mais iguais que outros.
Precisamente aqui intervém a fé dos cristãos, radicada na fé bíblica, sobretudo na pessoa de Jesus de Nazaré, que fez do amor ao próximo, sem acepção de pessoas, com especial atenção aos doentes e aos pobres, sacramento, sinal do amor e do conhecimento de Deus. O grande apóstolo S. Paulo, a quem a Igreja dedicou um ano, desde 29 de Junho de 2008 até à mesma data do corrente ano, recordando os dois mil anos do seu nascimento, escreve várias vezes nas suas cartas de que diante de Deus não há judeu nem grego, senhor e escravo, estrangeiros e emigrantes, mas concidadãos do Reino de Deus (Ef 2, 19).
Tendo em conta este ano Paulino, o Papa Bento XVI dedicou a sua mensagem para o Dia mundial do migrante e refugiado a S. Paulo, visto como migrante e apóstolo das gentes, isto é, de todos os povos além fronteiras e limites do seu povo. Ele tornou visível a mensagem universalista e humanitária de Jesus, confrontando-se com mentalidades nacionalistas, fechadas, farisaicas. Isto transmitiu-nos na sua acção missionária e nos seus escritos, que bem podemos considerar a magna carta dos direitos fundamentais do homem e da liberdade religiosa.
Na sequência desta mensagem papal, a Igreja portuguesa irá celebrar toda uma semana dedicada aos migrantes, de 9 a 16 de Agosto e uma peregrinação internacional a Fátima, a 12 e 13 do mesmo mês do corrente ano, dando-lhe como tema: “viver o amor fraterno sem distinções nem discriminações”. Como diz um ditado do nosso povo, “água mole em pedra dura tanto dá até que fura”, também eu acredito que estas repetições, estes slogans, escritos, proclamados e explicados acabarão por penetrar nas nossas mentalidades e influenciar todas as dimensões do nosso agir. Sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer, mas não podemos calar, esconder esta verdade, sobretudo em tempos de crise, humanitária mais que financeira. Enquanto não tirarmos as conclusões deste ideal evangélico e bem presente na nossa cultura e entre os nossos emigrantes, não teremos paz e não conseguiremos ultrapassar as crises.
Por isso, no dia 10 de Junho deste ano, como bispo de Beja e também Presidente da Comissão episcopal da Mobilidade Humana, aqui deixo este apelo aos meus diocesanos e a todos os nossos emigrantes espalhados pelo mundo, para que não esmoreçam na construção duma sociedade mais fraterna e mais universalista, tornando-se arautos e missionários desta maneira de ser e de estar que tornaram grande o nome de Portugal.
Não quero terminar esta breve nota sem mencionar um outro personagem que mais que ninguém contribuiu para a definição da nossa identidade e unidade nacional: Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, a 26 de Abril proclamado santo da Igreja universal como S. Nuno de Santa Maria. Foi um homem de visão clarividente e heróico na defesa dos seus nobres ideais, que se identificavam com os da pátria e do seu povo, sempre inspirado no Evangelho, em Jesus Cristo e também sempre confiado na protecção de Maria.
Ao mesmo tempo agradeço a todos os que estão bem na vida e aos emigrantes mais integrados nos países onde se encontram, para que continuem a ser solidários com os novos emigrantes e os pobres, que debandam outras terras à procura de melhor governo... da vida.
Com amizade, extensiva hoje de modo especial a todos os nossos emigrantes, mas também aos imigrantes a residir e trabalhar no nosso pais, despeço-me sempre ao vosso dispor.


† António Vitalino, Bispo de Beja

DESABAFOS - “Olhar para trás é parar!!!”

Jesus pede a uns para O seguirem. Outros entusiasticamente se prontificam em ir com Ele. Mas logo a seguir dão sinais indicadores de um certo receio e indecisão. O Mestre é claro para com eles. Revela-lhes as dificuldades inerentes ao estilo de vida do Servo de Deus.
Na nossa Missão Cantonal de Língua Portuguesa, com as diversas e diversificadas Comunidades que a compõem, aplico esta imagem deixada por Jesus: “ Quem não tiver coragem de pegar na charrua e olhar para trás, não é digno de mim”...
As imagens utilizadas por Jesus são elucidativas.
Muitas vezes ficamos presos a olhar para trás, o passado, a tradição, a saudade, a nostalgia...
Pois bem... somos convidados a amarrar a charrua, a confiar, a colocar as mãos nas mãos de Deus.
Abordo este tema, porque como Sacerdote responsável desta grande Missão, sinto que estamos muito a olhar para trás, com receio da novidade, hesitantes em compreender e ler os sinais que nos passam diante de nós todos os dias, sinto a adversidade à mudança, ao sentir que a charrua é só uma e o Mestre é só um. Sinto que cada um de nós se amarra demasiado a coisas pequeninas e efémeras...
No Evangelho, as raposas, são o símbolo de crueldade, de roubo e de forças destruidoras de vidas, essas, têm residências com sossego que lhes permitem projectar outras maquinações tendentes a pôr mais vidas fora do mapa e da história.
Contudo, Aquele que veio para apontar caminhos para a "vida em abundância" esse não tem sossego simplesmente porque o seu programa é considerado hostil e, por isso, tem de ser perseguido.
Por sua vez os voadores em mil e uma direcções, sem projecto nem rumo definidos, marcando o ritmo de vida entre passeios e descansos sucessivos, esses 'voadores' também têm sossego. Mas aquele que, com os pés em terra, trilha caminhos ínvios buscando os vários necessitados da vida, a esse toca uma cerrada perseguição.
No entanto Jesus é resoluto, não olha para trás. Segue em frente. Sabe que é realizador do projecto de vida. E é este espírito que quer ver no seu seguidor, pois, um mero entusiasmo não alicerçado na certeza do chamamento e assistência divina não serve.
Muitos se têm dado com coragem ao serviço de Deus.
Não olhes para trás!


Pe. Aloísio Araújo

NOSSA SENHORA

Tenho ao cimo da escada, de maneira
Que logo, entrando, os olhos me dão nela,
Uma Nossa Senhora de madeira,
Arrancada a um Calvário de Capela.
Põe as mãos com fervor e angústia.
O manto cobre-lhe a testa, os ombros, cai composto;
E uma expressão de febre e espanto
Quase lhe afeia o fino rosto.
Mãe de Deus, seus olhos enevoados
Olham, chorosos, fixos, muito além ...
E eu, ao passar, detenho os passos apressados,
Peço-lhe – “A Sua bênção, Mãe !”
Sim, fazemo-nos boa companhia
E não me assusta a Sua dor: quase me apraz
O Filho dessa Mãe nunca mais morre. Aleluia !
Só isto bastaria a me dar paz.
- “Porque choras, Mulher ?” – docemente a repreendo.
Mas à minh’alma, então, chega de longe a sua voz
Que eu bem entendo: -“Não é por Ele” ...
“Eu sei ! Teus filhos somos nós”.


José Régio

FINAL DO ANO DE CATEQUESE!

A família é o lugar privilegiado de educação.

Como disse João Paulo II, « a família está ao serviço da vida, a vida que se transmite e a vida que se educa; o Amor que se celebra, o Amor que se reparte».

A catequese completa a missão da família. À luz do Evangelho de Jesus, a catequese procura formar as crianças e jovens na transmissão de valores que eduquem para a vida: o respeito por si mesmos, pela própria dignidade, acolhimento e compreensão dos outros, o perdão, a partilha, a alegria no dar e receber.

É neste espírito que, durante o ano, a catequese, procurou caminhar com as crianças e jovens, para a construção da cidade nova, a cidade da Justiça e da Paz que nos leva ao encontro com Jesus.
Durante o ano, celebraram-se passos marcantes deste encontro com Jesus.

Assim, terminado o ano pastoral da nossa catequese, realizadas as festas, preparando já com tempo o próximo “Ano Pastoral”, não queria aqui de deixar de exprimir toda a nossa gratidão às/aos nossa(o)s catequistas, dos três centros de Catequese: Valentin, Mon Gré e Renens.

“OBRIGADO CATEQUISTAS”.

Pe. Aloísio

MISSÃO CATÓLICA PORTUGUESA JÁ TEM SITE NA INTERNET

No cantão de Vaud, as principais comunidades de católicos de origem estrangeira estão reagrupadas em cinco missões linguísticas, e uma delas é, óbviamente, à Missão portuguesa.
Estas comunidades católicas não francófonas são estreitamente apoiadas pelas autoridades cantonais da Igreja.
Nesta perspectiva, é também no portal da Igreja Católica VD que a nossa Missão tem as suas páginas.

Aqui fica o link para quem as quiser consultar:

http://www.cath-vd.ch/-Mission-linguistique-portugaise-.html

ELEIÇÕES PARLAMENTO EUROPEU

Este fim de semana (dias 5, 6 e 7 de Junho), todos os portugueses recenseados no exterior poderão e deverão votar para o PE junto dos nossos postos consulares, das 8 às 19 horas. Ao votar nas eleições para o PE, decide quem vai influir no seu futuro e no dia-a-dia de cerca de 500 milhões de cidadãos europeus. Se isso não o(a) preocupa, alguém se preocupará por si - decidindo quem o(a) vai representar na única assembleia pan‑europeia eleita por sufrágio directo. Os deputados eleitos vão moldar o futuro da Europa nos próximos 5 anos. Tenha a Europa que quer! Se não votar, não se queixe!

PROFISSÃO DE FÉ

As nossas comunidades irão ficar mais enriquecidas, pois será no próximo dia 14 de Junho, na Eucaristia do 12h00, na Basílica de “Notre Dame” no Valentin, cerca de cento e vinte crianças/adolescentes professarão a sua fé.
Crianças estas pertencentes aos dois grupos diferentes (Valentin e Mon-Gré), embora do mesmo ano de catequese, que há cerca de seis anos fazem a sua caminhada na nossa catequese.
Será um momento bastante significativo, em que todos irão renovar as promessas feitas pelos pais e padrinhos no dia do seu baptismo.

DECÁLOGO DA SERENIDADE PARA UMAS BOAS FÉRIAS

1. Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez. Hoje, apenas hoje…
2. Procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém senão a mim mesmo.
3. Serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste.
4. Adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos.
5. Dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma.
6. Farei uma boa acção e não o direi a ninguém.
7. Farei apenas uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
8. Executarei um programa pormenorizado.
Talvez não cumpra perfeitamente, mas, ao menos, escrevê-lo-ei.
E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.
9. Acreditarei firmemente - embora as circunstâncias mostrem o contrário – que a providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém.
10. Não terei nenhum medo. De modo especial, não terei medo de gozar o que é belo de acreditar na bondade.

João XXIII